POR QUE TENHO BAIXA AUTOESTIMA?

Essa é uma queixa comum no consultório. A baixa autoestima pode estar ligada a diversos fatores. Ao refletir sobre o sofrimento psíquico, é imprescindível considerar a história de vida e a dinâmica familiar. Sabemos que pais e cuidadores desempenham um papel crucial na formação da personalidade da criança. Traumas sofridos na infância, situações de violência física ou psicológica, abandono ou ambientes familiares pobres em afeto podem afetar de forma avassaladora o senso de autovalor do indivíduo. Tais eventos fazem com que a criança imagine que há algo de errado com ela e que, portanto, não merece ser amada.

A baixa autoestima também pode estar relacionada ao famigerado “complexo de inferioridade”. Isso acontece porque, não raro, perseguimos ideais hiperinflacionados. Todos temos dentro de nós uma imagem daquilo que desejamos nos tornar. Essa “pessoa ideal” normalmente possui atributos inatingíveis. O mesmo ocorre quando supervalorizamos pessoas que admiramos e, ao nos compararmos com elas, sentimos que somos “inferiores”.

Introversão, timidez e excesso de autocrítica são manifestações comuns de um baixo valor de si. Todos esses conflitos podem ter um efeito devastador na vida do sujeito, impedindo que ele se desenvolva nas diversas esferas da vida.

É possível tratar esses quadros por meio da psicoterapia, ampliando o autoconhecimento e tornando o sujeito ciente de suas potencialidades.

CONFLITOS FAMILIARES

As relações familiares são temas recorrentes trazidos na clínica. Sabemos que os primeiros cuidadores (mãe, pai, irmãos mais velhos, avós, babás etc.) desempenham um

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